Quem canta seus males espanta!
Um pouco do nosso projeto!!!
APRESENTAÇÃO
Trabalhar com a música no cotidiano escolar significa ampliar a variedade de linguagens que podem permitir a descoberta de novos caminhos de aprendizagem. É possível que se desperte no aluno outras formas de conhecer, interpretar e sentir.
Por isso, a partir de músicas de um autor conhecido (Vinícius de Moraes), levar os alunos a desenvolverem a leitura e a escrita, de maneira atrativa com o auxílio do computador.
Ou seja, a música é muito importante na vida das crianças, pois as mesmas já nascem em ambientes musicais diversos. Trabalhar música na escola é continuar o universo que a criança já traz consigo.
DESENVOLVIMENTO
Segundo o Prof.º Reginaldo Elias Ferreira, a música desenvolve na criança a identificação do som e suas variantes, o ritmo e a linguagem. Através da música, acontece o desenvolvimento do raciocínio da sensibilidade rítmica e auditiva do aluno, tornando-o mais receptivo a outras áreas do saber e mais sociável na interação com o ser humano.
Então, partindo do provérbio que diz: “Quem canta seus males espanta”, propomos o trabalho da construção da leitura e da escrita nas séries iniciais, promovendo o reconhecimento da música popular brasileira.
Pois, através da música podemos sonhar, viajar e nos manifestar de várias formas. Toda criança tem uma boa relação com a musicalidade e aprende de forma rápida e democrática.
Outros pontos a serem atingidos com a música é a mudança de comportamento no grupo, a socialização e a melhora da auto estima da criança.
Este projeto apresenta as seguintes etapas:
1) Apresentação do material.
2) Desenvolvimento de atividades de leitura, escrita e segmentação.
3) Montagem de um livro ( produto final).
Trabalhar com a música no cotidiano escolar significa ampliar a variedade de linguagens que podem permitir a descoberta de novos caminhos de aprendizagem. É possível que se desperte no aluno outras formas de conhecer, interpretar e sentir.
Por isso, a partir de músicas de um autor conhecido (Vinícius de Moraes), levar os alunos a desenvolverem a leitura e a escrita, de maneira atrativa com o auxílio do computador.
Ou seja, a música é muito importante na vida das crianças, pois as mesmas já nascem em ambientes musicais diversos. Trabalhar música na escola é continuar o universo que a criança já traz consigo.
DESENVOLVIMENTO
Segundo o Prof.º Reginaldo Elias Ferreira, a música desenvolve na criança a identificação do som e suas variantes, o ritmo e a linguagem. Através da música, acontece o desenvolvimento do raciocínio da sensibilidade rítmica e auditiva do aluno, tornando-o mais receptivo a outras áreas do saber e mais sociável na interação com o ser humano.
Então, partindo do provérbio que diz: “Quem canta seus males espanta”, propomos o trabalho da construção da leitura e da escrita nas séries iniciais, promovendo o reconhecimento da música popular brasileira.
Pois, através da música podemos sonhar, viajar e nos manifestar de várias formas. Toda criança tem uma boa relação com a musicalidade e aprende de forma rápida e democrática.
Outros pontos a serem atingidos com a música é a mudança de comportamento no grupo, a socialização e a melhora da auto estima da criança.
Este projeto apresenta as seguintes etapas:
1) Apresentação do material.
2) Desenvolvimento de atividades de leitura, escrita e segmentação.
3) Montagem de um livro ( produto final).
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Música e Educação: um casamento que dá certo
Do Ré Mi Fá Sol Lá Si. No embalo da musicalidade é que muitos educadores estão conseguindo prender a atenção dos alunos, e é no mesmo embalo que alunos estão conseguindo entender melhor as aulas.
A música é uma poderosa aliada educacional e um estímulo para o aprendizado. Os educadores brasileiros descobriram que têm condições de criar materiais de alta qualidade para seus alunos e não apenas de transmitir o que encontram nos livros, e a música é uma dessas descobertas.
Foi constatado também que a música não serve só para acalmar e disciplinar aquela turma desatenta e desobediente, mas serve ainda para diversas áreas do cérebro e facilita o aprendizado.
Segundo Paulo Roberto Suzuki, professor e educador na área de computação e criatividade, músico, estudante e pesquisador na área de musicoterapia, pesquisas da neurociência dos últimos 10 anos fizeram constatações significativas no processo cerebral em relação à música.
A música é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.
“A música atua nos dois hemisférios do cérebro. O lado esquerdo que é mais lógico e seqüencial e o direito que é holístico, intuitivo, criativo. No processo musical os dois lados são trabalhados”, diz Suzuki.
Pesquisas realizadas com o intuito de provar essa característica de estímulo cerebral da música mostram que, depois de meses de aula de piano e canto, crianças mostraram melhores resultados na cópia de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra-cabeças do que as que não tiveram aulas de música.
No início deste ano, foi ministrado no Brasil o 1o Curso Internacional Orff-Schulwerk, que ensinou mais de 60 educadores a aplicar o método ativo de educação musical do compositor alemão Carl Orff.
Os objetivos do curso foram: proporcionar recursos para a utilização da música em sala de aula, desenvolver a sensibilidade musical e estética para a prática da música e da dança, estimular a sociabilização por meio destas atividades e valorizar o silêncio e a quietude como elementos indispensáveis para desenvolvimento da concentração.
A opinião dos educadores que participaram do curso e que o aplicaram em sala de aula é de que casar a musicalidade com a educação é possível porque não é preciso utilizar, necessariamente, instrumentos. Dá pra abusar da voz, da dança simples e até mesmo de um movimento individual criado na hora.
Infelizmente, o uso da música na escola não é uma realidade. “A música como ensino nas escolas sumiu. Isso é muito ruim porque o aprendizado da prática musical favorece a condição do estudante com relação à criatividade. Com a música ele fica mais criativo, sabe improvisar, ter mais naturalidade a lidar com os conteúdos e isso acaba favorecendo, de forma genérica, o aprendizado”, afirma Suzuki.
De acordo ainda com Suzuki, pior do que não trabalhar a musicalidade nas escolas, é enxergá-la somente sob o ponto de vista estético. “Musicalidade é muito mais que isso. O educador precisa acompanhar e fazer intervenções para que haja um sentido. Tem de haver um objetivo como, por exemplo, trabalhar a integração, as diferenças, etc.”, afirma.
“Ao acompanhar essas atividades o educador vai balizar essa vivência através de intervenções, por isso a musicalidade em sala de aula tem que ser aplicada por pessoas habilitadas e qualificadas, como profissionais de Educação Musical ou Musicoterapeutas. A música sob esse ponto de vista tem um poder inestimável”, conclui.
A música é uma poderosa aliada educacional e um estímulo para o aprendizado. Os educadores brasileiros descobriram que têm condições de criar materiais de alta qualidade para seus alunos e não apenas de transmitir o que encontram nos livros, e a música é uma dessas descobertas.
Foi constatado também que a música não serve só para acalmar e disciplinar aquela turma desatenta e desobediente, mas serve ainda para diversas áreas do cérebro e facilita o aprendizado.
Segundo Paulo Roberto Suzuki, professor e educador na área de computação e criatividade, músico, estudante e pesquisador na área de musicoterapia, pesquisas da neurociência dos últimos 10 anos fizeram constatações significativas no processo cerebral em relação à música.
A música é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.
“A música atua nos dois hemisférios do cérebro. O lado esquerdo que é mais lógico e seqüencial e o direito que é holístico, intuitivo, criativo. No processo musical os dois lados são trabalhados”, diz Suzuki.
Pesquisas realizadas com o intuito de provar essa característica de estímulo cerebral da música mostram que, depois de meses de aula de piano e canto, crianças mostraram melhores resultados na cópia de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra-cabeças do que as que não tiveram aulas de música.
No início deste ano, foi ministrado no Brasil o 1o Curso Internacional Orff-Schulwerk, que ensinou mais de 60 educadores a aplicar o método ativo de educação musical do compositor alemão Carl Orff.
Os objetivos do curso foram: proporcionar recursos para a utilização da música em sala de aula, desenvolver a sensibilidade musical e estética para a prática da música e da dança, estimular a sociabilização por meio destas atividades e valorizar o silêncio e a quietude como elementos indispensáveis para desenvolvimento da concentração.
A opinião dos educadores que participaram do curso e que o aplicaram em sala de aula é de que casar a musicalidade com a educação é possível porque não é preciso utilizar, necessariamente, instrumentos. Dá pra abusar da voz, da dança simples e até mesmo de um movimento individual criado na hora.
Infelizmente, o uso da música na escola não é uma realidade. “A música como ensino nas escolas sumiu. Isso é muito ruim porque o aprendizado da prática musical favorece a condição do estudante com relação à criatividade. Com a música ele fica mais criativo, sabe improvisar, ter mais naturalidade a lidar com os conteúdos e isso acaba favorecendo, de forma genérica, o aprendizado”, afirma Suzuki.
De acordo ainda com Suzuki, pior do que não trabalhar a musicalidade nas escolas, é enxergá-la somente sob o ponto de vista estético. “Musicalidade é muito mais que isso. O educador precisa acompanhar e fazer intervenções para que haja um sentido. Tem de haver um objetivo como, por exemplo, trabalhar a integração, as diferenças, etc.”, afirma.
“Ao acompanhar essas atividades o educador vai balizar essa vivência através de intervenções, por isso a musicalidade em sala de aula tem que ser aplicada por pessoas habilitadas e qualificadas, como profissionais de Educação Musical ou Musicoterapeutas. A música sob esse ponto de vista tem um poder inestimável”, conclui.
Por Mariana Parisi
Educação Musical x Musicoterapia
A educação musical e a musicoterapia não se contradizem, e sim se potencializam e complementam.
Elas estão muito próximas porém com enfoques diferentes, pois na educação musical o enfoque é pedagógico e na Musicoterapia é terapêutico.
A musicoterapia na educação musical pode auxiliar no desenvolvimento psicopedagógico e em dinâmica de grupo em sala de aula.
Mostra Rosa (1990, p.18) que:
Ao longo de toda a história, o conhecimento da música se faz presente no ser humano que, de início, descobre os sons e os ritmos em seu próprio corpo e natureza ao seu redor, depois desenha nas pedras, de forma rudimentar, a presença da música no seu cotidiano e registra nas pedras o uso de instrumentos de percussão, como tambores, e de sopro, como a flauta de bambu.
Ao nascer, a criança entra em contato com o universo sonoro que a cerca, ou seja, com os sons produzidos pelos seres vivos e pelos objetos. Sua relação com a música é imediata, seja por meio do acalanto da mãe e do canto de outras pessoas, seja por meio dos aparelhos sonoros de sua casa. Antes mesmo de nascer, ainda no útero materno, a criança já toma contato com um dos elementos fundamentais da música, o ritmo, por meio das pulsões do coração de sua mãe.
Por isso, a musicoterapia associada á educação musical, forma uma metodologia que permite vivenciar situações concretas que desenvolvam o pensamento e a linguagem musical, sensibilidade, criatividade e auto-conhecimento.
As crianças gostam de acompanhar as músicas com movimentos do corpo, tais como palmas, sapateado, dança, volteios de cabeça, mas, inicialmente, são esses movimentos bilaterais que irão realizar. E é a partir dessa relação entre o gesto e o som que a criança, ouvindo, cantando, imitando, dançando, constrói seu conhecimento sobre a música, percorrendo o mesmo caminho do homem primitivo na exploração e nas descobertas dos sons.
É por isso que os jogos ritmados, próprios dos primeiros anos de vida, devem ser trabalhados e incentivados na escola. Ao musicoterapeuta/ educador, caberá compreender em que medida a música constitui uma possibilidade expressiva privilegiada para a criança, uma vez que atinge diretamente sua sensibilidade. Música é linguagem. Assim, em relação à música, devemos seguir o mesmo processo de desenvolvimento que adotamos quanto à linguagem falada, ou seja, devemos expor à criança a linguagem musical e dialogar com ela sobre a música e por meio dela. O musicoterapeuta/educador, antes de transmitir sua própria cultura musical, deve pesquisar o universo musical a que a criança pertence e encorajar atividades relacionadas com a descoberta e com a criação de novas formas de expressão.
A criança, de certa maneira, reproduz a própria história do desenvolvimento: ela cresce em seu conhecimento da música, descobrindo sons e ritmos, desenhando, experimentando e confeccionando instrumentos. A música pode contribuir bastante para que ela interaja com o mundo e seus semelhantes, expressando seus sentimentos e demonstrando como percebe sua sociedade. “A música é uma linguagem expressiva e as canções são vínculos de emoções e sentimentos e podem fazer com que a criança reconheça nelas seu próprio sentir” (ROSA, 1990, p.19).
Uma aprendizagem e vivência voltada apenas para os aspectos técnicos da música é inútil e, até prejudicial, se ela não despertar o senso musical e não desenvolver a sensibilidade. Diante disso fica claro os benefícios da musicoterapia associada á educação musical.
A música afeta de duas maneiras distintas no corpo do indivíduo: diretamente, com o efeito do som sobre as células e os órgãos, e indiretamente, agindo sobre as emoções, que influenciam numerosos processos corporais provocando a ocorrência de tensões e relaxações em várias partes do corpo. Para GAINZA (1988), a música é um elemento de fundamental importância, pois movimenta, mobiliza e, por isso, contribui para a transformação e o desenvolvimento, ela atinge a motricidade e a sensorialidade por meio do ritmo e do som, e por meio da melodia, atinge a afetividade.
STEFANI (1987), a música afeta as emoções, pois as pessoas vivem mergulhadas em um oceano de sons. Em qualquer lugar e qualquer hora respira-se a música, sem se dar conta disso. A música é ouvida porque faz com que as pessoas sintam algo diferente, se ela proporciona sentimentos, pode-se dizer que tais sentimentos de alegria, melancolia, violência, calma e assim por diante, são experiências da vida que constituem um fator importantíssimo na formação do caráter do indivíduo.
Gainza (1988) afirma que as atividades musicais na escola podem ter objetivos profiláticos, nos seguintes aspectos:
Físico: oferecendo atividades capazes de promover o alívio de tensões devidas a instabilidade emocional e fadiga;
Psíquico: promovendo processos de expressão, comunicação e descarga emocional através do estímulo musical e sonoro;
Mental: proporcionando situações que possam contribuir para estimular e desenvolver o sentido da ordem, harmonia, organização e compreensão.
Os objetivos da Musicoterapia trabalhados na educação musical vão além dos processos de ensino-aprendizagem, aquisição de conhecimentos musicais e padrões estéticos, pois visam também desenvolver a criatividade, estimular a comunicação; Desenvolver auto-conhecimento e Promover socialização;
O Processo e as atividades musicais devem ser de caráter lúdico envolvendo as vivências dos alunos.
Além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada para proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, oferecendo um efeito calmante após períodos de atividade física e reduzindo a tensão em momentos de avaliação, a música também pode ser usada como um recurso no aprendizado de diversas disciplinas.
A associação da musicoterapia á educação musical realizadas na escola não visam a formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.
Algumas das atividades que podemos trabalhar com o grupo: deixar instrumentos musicais à disposição e levar acriança á explorar, expressar e produzir sons variados, possibilitando-a reconhecer, utilizar os sons do silêncio, centrar-se na experimentação e imitação, improvisação livre, composição e interpretação; canto grupal; diálogos sonoros vocais e instrumentais; representação musical, históriae desenhos cantados; percussão e expressão corporal; Memória Musical, Brincadeiras e cantigas de roda jogos de Percepção auditiva exemplo: Que som é esse? Telefone sem fio sonoro, Bingo dos instrumentos, utilizando instrumentosmelódicos, de percussão, o corpo e a voz.
Ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe dêem prazer, a criança demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto-realização.
Referências bibliográficas:
GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de Psicopedagogia Musical. 3. ed. São Paulo: Summus, 1988.
Benenzon, Roland O., La Nueva musicoterapia,
www.ouvirativo.com.br/textos/textosb.htm
Claudia D. Murakami ( cdmurak@hotmail.com ) é musicoterapeuta clínica e professora de musicalização para portadores de deficiência
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