Um pouco do nosso projeto!!!

APRESENTAÇÃO

Trabalhar com a música no cotidiano escolar significa ampliar a variedade de linguagens que podem permitir a descoberta de novos caminhos de aprendizagem. É possível que se desperte no aluno outras formas de conhecer, interpretar e sentir.
Por isso, a partir de músicas de um autor conhecido (Vinícius de Moraes), levar os alunos a desenvolverem a leitura e a escrita, de maneira atrativa com o auxílio do computador.
Ou seja, a música é muito importante na vida das crianças, pois as mesmas já nascem em ambientes musicais diversos. Trabalhar música na escola é continuar o universo que a criança já traz consigo.


DESENVOLVIMENTO

Segundo o Prof.º Reginaldo Elias Ferreira, a música desenvolve na criança a identificação do som e suas variantes, o ritmo e a linguagem. Através da música, acontece o desenvolvimento do raciocínio da sensibilidade rítmica e auditiva do aluno, tornando-o mais receptivo a outras áreas do saber e mais sociável na interação com o ser humano.
Então, partindo do provérbio que diz: “Quem canta seus males espanta”, propomos o trabalho da construção da leitura e da escrita nas séries iniciais, promovendo o reconhecimento da música popular brasileira.
Pois, através da música podemos sonhar, viajar e nos manifestar de várias formas. Toda criança tem uma boa relação com a musicalidade e aprende de forma rápida e democrática.
Outros pontos a serem atingidos com a música é a mudança de comportamento no grupo, a socialização e a melhora da auto estima da criança.
Este projeto apresenta as seguintes etapas:
1) Apresentação do material.
2) Desenvolvimento de atividades de leitura, escrita e segmentação.
3) Montagem de um livro ( produto final).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Música e Educação: um casamento que dá certo

Do Ré Mi Fá Sol Lá Si. No embalo da musicalidade é que muitos educadores estão conseguindo prender a atenção dos alunos, e é no mesmo embalo que alunos estão conseguindo entender melhor as aulas.
A música é uma poderosa aliada educacional e um estímulo para o aprendizado. Os educadores brasileiros descobriram que têm condições de criar materiais de alta qualidade para seus alunos e não apenas de transmitir o que encontram nos livros, e a música é uma dessas descobertas.
Foi constatado também que a música não serve só para acalmar e disciplinar aquela turma desatenta e desobediente, mas serve ainda para diversas áreas do cérebro e facilita o aprendizado.
Segundo Paulo Roberto Suzuki, professor e educador na área de computação e criatividade, músico, estudante e pesquisador na área de musicoterapia, pesquisas da neurociência dos últimos 10 anos fizeram constatações significativas no processo cerebral em relação à música.
A música é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.
“A música atua nos dois hemisférios do cérebro. O lado esquerdo que é mais lógico e seqüencial e o direito que é holístico, intuitivo, criativo. No processo musical os dois lados são trabalhados”, diz Suzuki.
Pesquisas realizadas com o intuito de provar essa característica de estímulo cerebral da música mostram que, depois de meses de aula de piano e canto, crianças mostraram melhores resultados na cópia de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra-cabeças do que as que não tiveram aulas de música.
No início deste ano, foi ministrado no Brasil o 1o Curso Internacional Orff-Schulwerk, que ensinou mais de 60 educadores a aplicar o método ativo de educação musical do compositor alemão Carl Orff.
Os objetivos do curso foram: proporcionar recursos para a utilização da música em sala de aula, desenvolver a sensibilidade musical e estética para a prática da música e da dança, estimular a sociabilização por meio destas atividades e valorizar o silêncio e a quietude como elementos indispensáveis para desenvolvimento da concentração.
A opinião dos educadores que participaram do curso e que o aplicaram em sala de aula é de que casar a musicalidade com a educação é possível porque não é preciso utilizar, necessariamente, instrumentos. Dá pra abusar da voz, da dança simples e até mesmo de um movimento individual criado na hora.
Infelizmente, o uso da música na escola não é uma realidade. “A música como ensino nas escolas sumiu. Isso é muito ruim porque o aprendizado da prática musical favorece a condição do estudante com relação à criatividade. Com a música ele fica mais criativo, sabe improvisar, ter mais naturalidade a lidar com os conteúdos e isso acaba favorecendo, de forma genérica, o aprendizado”, afirma Suzuki.
De acordo ainda com Suzuki, pior do que não trabalhar a musicalidade nas escolas, é enxergá-la somente sob o ponto de vista estético. “Musicalidade é muito mais que isso. O educador precisa acompanhar e fazer intervenções para que haja um sentido. Tem de haver um objetivo como, por exemplo, trabalhar a integração, as diferenças, etc.”, afirma.
“Ao acompanhar essas atividades o educador vai balizar essa vivência através de intervenções, por isso a musicalidade em sala de aula tem que ser aplicada por pessoas habilitadas e qualificadas, como profissionais de Educação Musical ou Musicoterapeutas. A música sob esse ponto de vista tem um poder inestimável”, conclui.

Por Mariana Parisi


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